Ante as extremas medidas anti-imigrantes impulsionadas nos Estados Unidos pelo presidente Donald Trump, brota um crescente mosaico de resistência com organizações de imigrantes, agora acompanhadas por aliados de uma luta mais ampla contra a repressão dos direitos civis por parte deste governo: líderes religiosos, alguns sindicatos, granjeiros e pequenos empresários, professores em defesa de seus colegas e estudantes, advogados, atletas e até clientes estadunidenses de vendedores de tacos e paletas (picolés mexicanos) em cidades e povoados.
De fato, há cada vez mais ações de resistência contra o que defensores de direitos civis qualificam como atos ilegais das autoridades federais. Ativistas têm rodeado hotéis onde se alojam agentes do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE, na sigla em inglês), para protestar gritando: “Sem justiça, não os deixaremos dormir!”. Outros bloqueiam caminhonetes do órgão ou formam barreiras humanas contra os agentes. Professoras em escolas públicas de Nova York, Chicago e outras cidades se capacitaram para impedir o ingresso de agentes migratórios. Políticos locais, padres, pastores, imames e rabinos acompanham imigrantes em seus encontros com autoridades migratórias. Enfermeiras e pessoal de apoio de um hospital enfrentaram agentes que pretendiam prender um paciente.
Em Nova York, Youman Wilder, treinador de um time juvenil de beisebol, ao ver que agentes se aproximavam para perguntar aos adolescentes de onde eram eles e seus familiares, intercedeu para impedi-los e declarou à CNN que “estava pronto para morrer, se fosse necessário”, para proteger os jovens. “Poderia morrer aqui, mas eles não levariam nenhum desses garotos”, declarou.
Há relatos de que, em várias partes da Califórnia, houve atos de solidariedade por parte de bombeiros que fizeram com que viaturas do ICE se retirassem. Houve ainda o caso de um veículo do ICE guinchado após estacionar em local irregular. Motoristas de ônibus públicos em Los Angeles indicaram que não abrirão suas portas se agentes do ICE chegarem em busca de imigrantes.
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Enquanto isso, o envio de socorristas mexicanos para ajudar as áreas impactadas pelas fortes inundações no Texas provocou uma série de reações. Muitos assinalaram nas redes sociais que “enquanto agentes e fuzileiros navais estão em Los Angeles caçando mexicanos para deportá-los, mexicanos no Texas estão resgatando estadunidenses”.
Nesta segunda-feira (21), os procuradores-gerais de 20 estados e da capital apresentaram uma ação judicial rejeitando a suspensão de programas de assistência à saúde e educação para imigrantes indocumentados e suas famílias, determinada pelo governo de Donald Trump.
Os primeiros agrupamentos a organizar a defesa dos imigrantes foram formados pelos próprios imigrantes — desde diversas organizações de oaxaquenhos no sul da Califórnia até michoacanos em Chicago, assim como em Houston, Atlanta e Nova York. Algumas cidades, como Boston, Los Angeles e Chicago, assim como inúmeros pequenos municípios, contaram com o apoio explícito de seus prefeitos e de outros líderes políticos locais; outras, como na Flórida, tiveram que enfrentar as forças combinadas dos governos federal e estadual contra suas comunidades.
Meios comunitários, chaves para a mobilização
A circulação de informações sobre direitos básicos – em dezenas de idiomas das diásporas migrantes, incluindo várias línguas indígenas – e o papel de meios locais e regionais como a Rádio Bilingue, rádios e jornais comunitários, têm sido fundamentais para organizar o apoio e a resistência.
A Aliança Américas, a Frente Indígena de Organizações Binacionais, a Casa Michoacán, as redes de defesa dos direitos dos imigrantes desde Illinois até a Flórida, a Aliança Latina Pró-Direitos Humanos da Geórgia, a Rede Nacional de Organização de Jornaleiros (NDLON), e dezenas, talvez centenas mais, a nível local e regional, estão enfrentando a ofensiva anti-imigrante com uma gama de iniciativas para proteger e orientar os mais vulneráveis.
Assim como nos tribunais e outros locais que são alvo de rondas das autoridades, moradores de comunidades migrantes tentam proteger seus vizinhos, lembrando que não são obrigados a abrir suas portas aos agentes e, nos casos em que não conseguem impedir as detenções, ao menos documentam o ocorrido, incluindo a identificação dos detidos para poder avisar às suas famílias, já que parte da prática oficial consiste em não divulgar – às vezes durante dias ou até semanas – o paradeiro dos detidos, algo que os críticos qualificam como “desaparecimentos forçados”.
Líderes religiosos, tanto em nível nacional como local, estão denunciando e condenando as ações anti-imigrantes. Com o respaldo pleno do primeiro papa estadunidense, líderes católicos, como o cardeal Robert McElroy, arcebispo de Washington, qualificaram publicamente as rondas como “moralmente repugnantes”. Em entrevista à CNN há algumas semanas, declarou: “Trata-se de uma deportação massiva e indiscriminada… que literalmente despedaça famílias e tem a intenção de fazê-lo”.
O arcebispo católico de Detroit marchou, na semana passada, junto a centenas de clérigos até os escritórios do ICE na cidade, para exigir tratamento humano aos imigrantes. O arcebispo de Miami, Thomas Wenski, condenou o novo centro de detenção apelidado de Alcatraz dos Jacarés. A United Church of Christ (Igreja Unida de Cristo, em tradução livre), denominação protestante nacional, condenou as rondas e ações do ICE como atos de “terrorismo doméstico”.
De Los Tigres del Norte a Woody Guthrie
O mundo cultural também se somou tanto para denunciar as ações anti-imigrantes do governo de Trump quanto para apoiar e expressar solidariedade com as vítimas da ofensiva. O famoso ator, roteirista e diretor Lin-Manuel Miranda anunciou que o décimo aniversário de sua mais famosa obra musical na Broadway, Hamilton, será convertido em um evento para arrecadar fundos para assistência a imigrantes. Bruce Springsteen, Ozomatli, Dave Matthews, Susan Sarandon, Tom Morello, entre muitos outros, condenaram as medidas e políticas de Trump, e nos protestos ouvem-se estrofes de Deportee (Plane Wreck at Los Gatos), de Woody Guthrie, e de Somos más americanos, de Los Tigres del Norte, entre outras na trilha sonora da resistência.
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Nas manifestações nacionais – entre elas talvez a maior da história dos Estados Unidos – contra as políticas do governo de Trump, o repúdio às suas medidas anti-imigrantes esteve no centro das demandas. Na semana passada, em mais uma onda de protestos em todo o país (detalhes a seguir), a condenação às rondas foi notável, sobretudo em lugares como Nova York, onde a maioria dos manifestantes era de estadunidenses brancos, muitos dos quais se expressavam pela primeira vez em solidariedade às comunidades migrantes, entoando: “Não ao medo, não ao ódio! ICE, fora das nossas ruas!”
Há até aliados inesperados entre os que condenam a estratégia anti-imigrante, incluindo um número crescente de eleitores de Trump que, de repente, veem com horror que seus colegas de trabalho ou de negócios, vizinhos, amigos, cunhados e outros estão sendo detidos e deportados – sempre expressando que pensavam que as medidas se aplicariam apenas a “criminosos”. Até um advogado do ICE, Adam Boyd, renunciou em protesto após classificar as políticas de Trump como “moralmente indefensáveis”.
Os protestos de 17 de julho
Em 17 de julho, dezenas de milhares de pessoas nos EUA, em mais de 1.500 atos por todo o país, protestaram contra os ataques aos direitos civis e humanos, inclusive os de migrantes.
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“Trump está tentando nos dividir, mas conhecemos o poder da união”, expressaram os organizadores da onda de protestos, que escolheram a data em homenagem ao líder dos direitos civis e depois deputado federal John Lewis, no quinto aniversário de sua morte, com seu famoso lema do movimento não violento: “Faça um bom barulho” (“Make good trouble”) diante da injustiça.
Em Washington, as ações começaram pela manhã, quando trabalhadores do governo e outras pessoas saíam das estações de metrô no centro da capital com mensagens contra as batidas de imigração, cortes em programas de saúde e o crescente autoritarismo do governo de Donald Trump. Um grupo de manifestantes marchou com guarda-chuvas decorados com mensagens como “Não aos reis” e “Não f*dam os pobres para recompensar os ricos”.
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“Acredito que ainda há resistência neste país”, explicou Mary Wertsch, que levou seis guarda-chuvas decorados para compartilhar na manifestação. “A democracia significa muito para mim e não vou deixar que ela seja destruída silenciosamente.”
Wertsch, veterana militar que se mudou de St. Louis para a capital há um ano, disse que sua impressão é que os protestos estão se multiplicando pelo país e que há cada vez mais voluntários organizando uma grande variedade de ações. Embora não tenha chovido, como previa a meteorologia, os manifestantes desfilaram com seus guarda-chuvas e uma torrente de mensagens.
Pela estação de trens Union Station — por onde chegam todos os dias trabalhadores do Congresso —, outro grupo de manifestantes ouvia discursos, enquanto um comediante provocava risadas diante de cartazes e faixas com dizeres como “Trump não é rei” e “Proteja a saúde dos veteranos”. Mais tarde, milhares de manifestantes marcharam pelas ruas a três quadras da Casa Branca, ao longo de um trecho da avenida que havia sido renomeado como Black Lives Matter (Vidas Negras Importam, em tradução literal), denominação depois apagada por pressão do governo.
Na cidade de Nova York, cerca de 10 mil pessoas marcharam pelo centro histórico, na ponta sul de Manhattan, e ao redor do Edifício Federal, onde funcionam, entre outros, os escritórios do ICE, os tribunais de imigração e um pequeno centro de detenção, entoando: “Não ao ódio, não ao medo! Imigrantes são bem-vindos aqui!” e “Fora de Nova York, ICE!”.
Ao lado do enorme edifício federal, milhares se sentaram na rua para guardar um minuto de silêncio pelas vítimas das políticas migratórias de Trump, deixando monumentos com cartazes e flores. Um grupo de tambores marcou o ritmo da vanguarda da marcha, formada por um grande mosaico de cartazes e faixas em defesa da democracia, dos direitos e liberdades civis, e condenando o que muitos classificam como políticas fascistas.
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Entoaram, entre outras, uma das canções icônicas do movimento dos direitos civis — Ella’s song (“Nós, que acreditamos na liberdade, não podemos descansar”) — junto a outras ainda mais antigas (em certo momento ouvia-se a voz de Woody Guthrie).
Essas palavras de ordem, faixas, mensagens, cantos e chamados se repetiram por todo o país, com grandes manifestações em Chicago, Atlanta, St. Louis, Annapolis, Oakland, Los Angeles e centenas de outras cidades e vilarejos nos 50 estados.
Organizações como Indivisible (Indivisível, em tradução literal), agrupamento nacional que teve papel fundamental nas manifestações, indicaram que as ações desta de 17 de julho são parte de uma longa série de mobilizações contra o governo de Trump e suas políticas. Elas começaram em janeiro e continuaram com a série de protestos “Mãos para cima” em abril, manifestações no Primeiro de Maio, os atos “Não aos reis” em junho — talvez o maior movimento de protesto social da história moderna do país — e agora a mobilização “Faça um bom barulho”.
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“Em todo o país, as forças do autoritarismo estão mais ousadas e mais perigosas. Trump e seus aliados não escondem sua agenda: deportações em massa, reversão de direitos civis, politização dos tribunais e ataques totais à nossa democracia”, afirmou o Indivisible na semana passada. “Não temos que esperar até que seja tarde demais. Podemos deter isso, mas será preciso a participação de todos — não só em dias pontuais de ações massivas, mas por meio da organização constante em nossas comunidades.” A entidade afirma ainda que sua meta é capacitar um milhão de pessoas este ano para a luta contra o autoritarismo, como parte de um movimento para defender a democracia nos Estados Unidos.
Essas ondas de ações de resistência são organizadas de forma descentralizada por uma ampla gama de organizações sociais, incluindo sindicatos, grupos políticos independentes, defensores dos direitos das mulheres, da comunidade LGBTQIA+, de imigrantes, indígenas, estudantes e representantes de todas as religiões.
Imigrantes não brancos no alvo
Recentemente, Tom Homan, o czar fronteiriço, insistiu que os oficiais federais podem agir contra pessoas com base em sua “aparência física”, tudo parte da incessante escalada da guerra contra imigrantes, que surpreendentemente conta com cada vez menos apoio da opinião pública.
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A diretiva de Homan confirma o que críticos denunciam como uma ofensiva contra pessoas de cor (termo que nos EUA se refere a indivíduos que não são considerados brancos, como afro-americanos, latino-americanos, asiático-americanos, nativo-americanos, entre outros). Os alvos são sobretudo latinos.
As rondas em cidades com eleitorados anti-Trump, nos campos agrícolas de alguns estados, em estacionamentos de centros comerciais onde diaristas buscam trabalho, em bairros latinos e contra comércios que empregam imigrantes — de restaurantes a lava-rápidos e até vendedores ambulantes —, assim como em escolas, hospitais, igrejas e arredores de tribunais de imigração, continuam cumprindo seu objetivo: instaurar o clima de medo que o governo de Donald Trump busca criar.
A ofensiva anti-imigrante continua com novas medidas e ordens quase diárias. Na semana passada, o ICE determinou que, a partir de agora, milhões de imigrantes indocumentados detidos não terão mais direito à liberdade sob fiança, devendo permanecer presos durante seus processos — que podem durar de meses a anos —, segundo reportou o Washington Post.
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Por sua vez, Homan foi direto em uma entrevista ao afirmar que o ICE e a Patrulha Fronteiriça não precisam de causa provável para abordar e até deter alguém brevemente, bastando a maneira como a pessoa fala, o local onde está ou, como já mencionado, sua “aparência física”. Nos Estados Unidos, presume-se que as autoridades não podem usar perfis raciais como critério para detenções.
Tudo indica que o governo Trump ampliará as deportações de imigrantes detidos para terceiros países — não necessariamente os de origem — e que, segundo novas medidas reportadas pelo New York Times e pelo Washington Post, poderá expulsá-los em até seis horas. Isso tem intensificado as preocupações de defensores e familiares, já alarmados com o envio de imigrantes de outros países — principalmente venezuelanos — a uma prisão brutal em El Salvador, além do envio de oito pessoas ao Sudão do Sul, cujos parentes não têm notícias desde a deportação, em 4 de julho. De acordo com o Times, o governo consultou mais de 50 países para saber se aceitariam imigrantes de outras nacionalidades deportados pelos EUA.
Um grupo de especialistas independentes da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que essa prática poderia ser considerada como “desaparecimentos forçados”, em violação ao direito internacional. “Coloca milhares de vidas em risco de perseguição e tortura”, alertou a advogada Trina Realmuto, da National Immigration Litigation Alliance (Aliança Nacional de Litígios de Imigração, em tradução livre), em entrevista ao Washington Post.
Enquanto o governo acelera os processos judiciais contra migrantes, também acaba de demitir outros 15 juízes de imigração — somando 50 juízes dispensados nos últimos seis meses, segundo revelou a National Public Radio.
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Nas rondas, supostamente voltadas a imigrantes indocumentados, foram detidos cidadãos estadunidenses, imigrantes com permissão de trabalho e qualquer um que tente impedir a ação dos agentes — quase sempre mascarados e sem identificação pessoal. Com isso, multiplicam-se as denúncias de violações ao devido processo legal, além de suspeitas de que alguns agentes seriam contratados em regime privado e pagos a cada vez que um imigrante é detido.
Sequestros proibidos em Los Angeles
Pela primeira vez, no início de junho, um juiz federal emitiu uma decisão proibindo agentes federais, mascarados e não identificados, de prender qualquer pessoa sem suspeita razoável, baseada apenas em raça, etnia ou ocupação. No entanto, essa decisão é temporária e se aplica apenas ao distrito da região de Los Angeles, ou seja, a ofensiva segue no restante do país. A Casa Branca informou que recorrerá.
Karen Bass, prefeita de Los Angeles — a segunda maior cidade do país —, declarou recentemente que sua maior responsabilidade é manter os moradores seguros. “Mas nunca imaginei que teria que me preocupar em como proteger os moradores do governo federal”, disse ela ao comentar as rondas migratórias apoiadas por fuzileiros navais e pela Guarda Nacional. Ainda assim, comemorou a decisão do juiz federal que suspendeu temporariamente as detenções arbitrárias sem cumprimento do devido processo legal — como a apresentação de mandados e acesso a advogados. “São um ataque à nossa democracia”, afirmou Bass sobre as práticas, e advertiu: “O que começou em Los Angeles pode acontecer na sua cidade em breve”.
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Apesar de a grande maioria dos detidos — mais de 57 mil imigrantes presos até agora — não ter antecedentes criminais, como reportado pelo La Jornada, o governo Trump continua insistindo que está focado em criminosos e “no pior do pior”. E, com o número crescente de cidadãos estadunidenses detidos por agentes migratórios, ao invés de reconhecer erros, o próprio presidente e seus funcionários ameaçam prender e até deportar cidadãos que desafiem as autoridades — incluindo o processo de “desnaturalização” de imigrantes que já adquiriram a cidadania americana.
Entretanto, apesar da intensificação da guerra anti-imigrante e das cenas espetaculares divulgadas pelo governo para “resgatar” o país da suposta “invasão de ilegais”, a opinião pública caminha na direção oposta à narrativa oficial. Uma esmagadora maioria dos estadunidenses — 79%, um recorde histórico — acredita que “a imigração é algo bom para o país”, segundo uma pesquisa da Gallup divulgada em 11 de julho. Apenas 35% aprovam a política migratória de Trump, enquanto 62% a desaprovam. Além disso, a porcentagem de estadunidenses que apoiam a redução da imigração caiu quase pela metade, chegando a apenas 30%, segundo a mesma pesquisa.
Neste contexto, o filme mais bem-sucedido do momento nos Estados Unidos conta a história de um jornalista imigrante indocumentado que se torna um super-herói e salva o país das forças mais sombrias: Superman.
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