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Cannabrava | Uma Nova Era para a Humanidade: Brics+, OCX e o fim da hegemonia

Já não vivemos em um mundo unipolar comandado pela City de Londres e por Wall Street, que durante décadas impuseram uma ordem capitalista hegemonizada pelo capital financeiro

A cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (OCX), somada à expansão do Brics+ em 2024, sinaliza o que Helga Zepp-LaRouche, do Instituto Schiller, chamou de “o surgimento de uma nova era para a humanidade”. Estamos diante de uma transformação histórica: 38 países, reunindo quase 6 bilhões de pessoas — cerca de 75% da população mundial — articulam-se em torno de projetos comuns de desenvolvimento, segurança e soberania.

Na comemoração, nesta quarta-feira (3), dos 80 anos da vitória da China sobre o Japão na Segunda Guerra Mundial, a nação chinesa demonstrou sua centralidade nesse novo cenário, recebendo líderes de todo o mundo. A reunião entre Xi Jinping e Vladimir Putin foi simbólica: assinaram um memorando sobre o gasoduto da Sibéria, consolidando a China como principal compradora do petróleo russo. Assim, o bloqueio imposto pelos Estados Unidos perde eficácia, já que a Rússia continua vendendo energia para o resto do planeta.

Xi Jinping reafirmou a necessidade de superar o hegemonismo e a mentalidade de Guerra Fria, propondo uma governança internacional mais justa e multilateral. Putin, por sua vez, criticou as ações unilaterais do Ocidente e defendeu um sistema global equilibrado. A aliança estratégica entre China e Rússia, tanto no plano energético quanto no militar, reconfigura o mapa do poder mundial. Seus avanços tecnológicos — como os foguetes hipersônicos — tornam ultrapassada a supremacia bélica estadunidense.

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Já não vivemos em um mundo unipolar comandado pela City de Londres e por Wall Street, que durante décadas impuseram uma ordem capitalista hegemonizada pelo capital financeiro. Esse arranjo, baseado na exploração e na desigualdade, encontra hoje resistência organizada no Sul Global e em blocos como Brics+ e OCX, que demonstram ser possível construir uma ordem multipolar, mais representativa e democrática.

* Texto redigido com auxílio do ChatGPT.

As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul Global.

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