Linha defendida pelos países do Brics sinaliza uma alternativa de entendimento e construção coletiva de soluções globais, em defesa da soberania dos povos e de uma nova governança mundial
No dia 8 de setembro de 2025, o presidente Lula convocou uma reunião virtual do Brics em meio à crescente tensão no comércio internacional provocada pelas medidas protecionistas do governo Trump. A iniciativa brasileira, no contexto da presidência rotativa do bloco, sinalizou a intenção de fortalecer a coordenação política entre os países do Sul Global diante da chantagem tarifária imposta pelos Estados Unidos.
Durante a conferência, Lula afirmou que o Brics deve ser “o novo nome da defesa do multilateralismo”. Criticou duramente as sanções e tarifas unilaterais aplicadas pelos EUA, classificando-as como instrumentos de coerção econômica e obstáculo à cooperação internacional. Propôs, inclusive, a refundação do sistema de comércio global, com regras mais justas e inclusivas, em contraposição à ordem atual baseada na imposição de interesses unilaterais.
O presidente chinês, Xi Jinping, ecoou a crítica ao protecionismo, afirmando que as guerras tarifárias afetam gravemente a economia mundial e violam os princípios do sistema multilateral de comércio. Defendeu que os países do Brics resistam a essas práticas e aprofundem a cooperação em setores estratégicos.
O presidente russo, Vladimir Putin, ainda que não tenha feito declaração direta na reunião, manifestou, segundo o Kremlin, apoio ao fortalecimento da cooperação entre os membros do bloco.

Esse gesto de unidade entre os países do Brics contrasta diretamente com a postura agressiva da política externa dos Estados Unidos sob Trump, que tem utilizado tarifas como arma política e econômica para pressionar aliados e rivais. A linha defendida pelo Brics sinaliza uma alternativa de entendimento e construção coletiva de soluções globais, em defesa da soberania dos povos e de uma nova governança mundial.
* Texto redigido com auxílio do ChatGPT.
As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul Global.

