Com uma liderança jovem e um discurso transformador, Andrónico Rodríguez encarna a renovação da Bolívia, apostando em mais democracia, inclusão e unidade na diversidade
Às vésperas das eleições presidenciais que se realizarão em 17 de agosto próximo na Bolívia, o candidato da Aliança Popular, Andrónico Rodríguez — senador de Cochabamba pelo partido de Evo Morales, o Movimento para o Socialismo (MAS-IPSP) —, se apresenta como a alternativa com maior projeção, propondo, entre outras coisas, uma nova forma de fazer política.
Com uma agenda que combina juventude, compromisso e planejamento, Andrónico apresentou uma bateria de propostas que buscam ampliar os direitos dos bolivianos, destacando o acesso ao trabalho, à alimentação, à saúde, à educação, ao crédito justo, ao transporte digno e ao desenvolvimento sustentável. A proposta busca garantir a cada boliviano “o direito de não viver endividado” e de contar com um Estado eficiente, ético e a serviço do povo.
“A estabilidade não é uma promessa, é uma necessidade”, enfatiza o Plano de Ação Nacional, centrado em reencaminhar o modelo econômico plural boliviano, articulado entre os setores público, privado e social comunitário. Nesse contexto, ratifica-se o compromisso com uma economia produtiva, diversa, planejada e com soberania nacional.

No plano econômico imediato, sua proposta de Plano de Ação Imediata Sustentável (PAIS) busca enfrentar os desequilíbrios atuais com medidas concretas: abastecimento de combustíveis mediante uma eliminação gradual e focalizada de subsídios, livre importação para grandes consumidores e um sistema logístico que reduza custos e evite intermediários.
Para a frente cambial, propõe a criação de um fundo de divisas, a liquidação voluntária (Lidivol) e acordos com setores exportadores que permitam estabilizar o preço do dólar e assegurar a disponibilidade de moedas estrangeiras. Quanto ao preço dos alimentos, defende ampliar a oferta agrícola, impulsionar mercados populares e aplicar uma política de tolerância zero à especulação.
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O déficit fiscal também está na mira: Andrónico propõe estabilizar o emprego público sem reduzir o Estado, implementar uma Lei de Consolidação Fiscal e fomentar um investimento público inteligente, sem perder de vista a qualidade do emprego e o papel estratégico das indústrias nacionais.
Sua visão de país é clara: uma Bolívia soberana, com indústria própria, democrática e diversa. “O futuro não se improvisa”, afirma, convocando a cidadania ativa a construir um Estado planejador, ético e profundamente humano.
Com uma liderança jovem e um discurso transformador, Andrónico encarna a renovação da Bolívia, apostando em mais democracia, inclusão e unidade na diversidade. Nos momentos finais da campanha, a Aliança Popular propõe uma nova etapa de desenvolvimento com justiça social e, sobretudo, com visão de futuro.
As opiniões expressas neste artigo não refletem, necessariamente, a opinião da Diálogos do Sul Global.

